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12/06/2006
-
14h49
da Folha Online
Em sua primeira partida como nação independente em uma Copa do Mundo, a seleção da República Tcheca justificou a expectativa que há sobre ela e passou com facilidades pelos Estados Unidos por 3 a 0, nesta segunda-feira, em Gelsenkirchen.
Com gols de Tomas Rosicky (2) e Jan Koller (que deixou o campo contundido no final da etapa inicial), os tchecos mostraram um futebol envolvente e dominaram a partida.
Confira ficha técnica, lance a lance e estatísticas
Eliminada na semifinal da última edição da Eurocopa, a República Tcheca, que ocupa a segunda colocação no ranking da Fifa, é um dos países que nasceram da desintegração da Tchecoslováquia, duas vezes vice-campeã mundial --1934 e 1962.
Desde 1993, ano de seu surgimento, o país vem tendo um bom desempenho no futebol europeu. No entanto, a equipe ainda não havia conseguido a classificação para a Copa do Mundo.
Quadrifinalista do último Mundial, os Estados Unidos contavam com uma boa estréia para facilitar a classificação no difícil Grupo E, que conta ainda com Gana e Itália.
A derrota ainda aumentou o tabu do time, que perdeu todas as oito partidas que disputou quando o torneio foi realizado em solo europeu. Uma destas derrotas foi, inclusive, a goleada por 5 a 1 sofrida diante da Tchecoslováquia, no Mundial de 1990, disputado na Itália.
Na próxima rodada, os norte-americanos enfrentam a Itália, no dia 17 de junho, em Kaiserslautern. No mesmo dia, a República Tcheca joga contra Gana, em Colônia.
O jogo
Superior tática e tecnicamente, os tchecos começaram muito bem a partida. Toques rápidos de Nedved, Rosicky e Plasil confundiam a defesa norte-americana, que não conseguia neutralizar o ataque tcheco, o mais eficiente das eliminatórias européias, com 35 gols marcados.
Com tanta força ofensiva, a República Tcheca não teve dificuldade para abrir o placar logo aos 5min, quando Grygera cruzou para Koller cabecear forte.
Após o gol, os tchecos diminuíram o ritmo e quase sofreram o empate aos 27min, quando Reyna carregou bem a bola e, de fora da área, acertou a trave direita de Cech.
Tranquilamente, a seleção européia retomou o controle do jogo e fez o seu segundo tento com Rosicky, aos 36min, que aproveitou rebote da defesa norte-americana e marcou um belo gol em chute de longe.
Aos 42min, o lance que preocupou os tchecos. Correndo ao lado de Onyewu, o atacante Koller, de 2,02m, sentiu uma lesão muscular e foi substituído por Lokvenc.
Na etapa final, os tchecos mantiveram o domínio. Comandada por Nedved, a República Tcheca trocava bons passes e demonstrava muita segurança no ataque e na defesa.
Aos 22min, Rosicky arriscou outro chute da intermediária e acertou o travessão de Keller. Oito minutos depois, o meia, que recentemente trocou o Borussia Dortmund pelo Arsenal, arrancou da intermediária e tocou na saída do goleiro norte-americano, fechando o marcador.
Especial
Veja o perfil da seleção dos Estados Unidos
Veja o perfil da seleção da República Tcheca
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"Estreante", República Tcheca brilha e vence os Estados Unidos
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Em sua primeira partida como nação independente em uma Copa do Mundo, a seleção da República Tcheca justificou a expectativa que há sobre ela e passou com facilidades pelos Estados Unidos por 3 a 0, nesta segunda-feira, em Gelsenkirchen.
Com gols de Tomas Rosicky (2) e Jan Koller (que deixou o campo contundido no final da etapa inicial), os tchecos mostraram um futebol envolvente e dominaram a partida.
Confira ficha técnica, lance a lance e estatísticas
Eliminada na semifinal da última edição da Eurocopa, a República Tcheca, que ocupa a segunda colocação no ranking da Fifa, é um dos países que nasceram da desintegração da Tchecoslováquia, duas vezes vice-campeã mundial --1934 e 1962.
Desde 1993, ano de seu surgimento, o país vem tendo um bom desempenho no futebol europeu. No entanto, a equipe ainda não havia conseguido a classificação para a Copa do Mundo.
Quadrifinalista do último Mundial, os Estados Unidos contavam com uma boa estréia para facilitar a classificação no difícil Grupo E, que conta ainda com Gana e Itália.
A derrota ainda aumentou o tabu do time, que perdeu todas as oito partidas que disputou quando o torneio foi realizado em solo europeu. Uma destas derrotas foi, inclusive, a goleada por 5 a 1 sofrida diante da Tchecoslováquia, no Mundial de 1990, disputado na Itália.
Na próxima rodada, os norte-americanos enfrentam a Itália, no dia 17 de junho, em Kaiserslautern. No mesmo dia, a República Tcheca joga contra Gana, em Colônia.
O jogo
Superior tática e tecnicamente, os tchecos começaram muito bem a partida. Toques rápidos de Nedved, Rosicky e Plasil confundiam a defesa norte-americana, que não conseguia neutralizar o ataque tcheco, o mais eficiente das eliminatórias européias, com 35 gols marcados.
Com tanta força ofensiva, a República Tcheca não teve dificuldade para abrir o placar logo aos 5min, quando Grygera cruzou para Koller cabecear forte.
Após o gol, os tchecos diminuíram o ritmo e quase sofreram o empate aos 27min, quando Reyna carregou bem a bola e, de fora da área, acertou a trave direita de Cech.
Tranquilamente, a seleção européia retomou o controle do jogo e fez o seu segundo tento com Rosicky, aos 36min, que aproveitou rebote da defesa norte-americana e marcou um belo gol em chute de longe.
Aos 42min, o lance que preocupou os tchecos. Correndo ao lado de Onyewu, o atacante Koller, de 2,02m, sentiu uma lesão muscular e foi substituído por Lokvenc.
Na etapa final, os tchecos mantiveram o domínio. Comandada por Nedved, a República Tcheca trocava bons passes e demonstrava muita segurança no ataque e na defesa.
Aos 22min, Rosicky arriscou outro chute da intermediária e acertou o travessão de Keller. Oito minutos depois, o meia, que recentemente trocou o Borussia Dortmund pelo Arsenal, arrancou da intermediária e tocou na saída do goleiro norte-americano, fechando o marcador.
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